quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Situações constrangedoras

Quem nunca passou por uma situação constrangedora na sala de aula? Aluno com celular ou MP4? Aquele que chamou palavrões, lhe desafiou ou lhe desrespeitou? Infelizmente, nós educadores passamos por tudo isso e temos que nos manter serenos, sem perder a autoridade. Respeito é algo que se conquista na base da confiança e troca. Se você respeita os seus alunos e compreende o momento que eles estão vivendo fica mais fácil evitar situações embaraçosas. Tive um aluno que vivia num lar cheio de pessoas agressivas, pai e mãe se agrediam verbal e fisicamente. Na escola ele reproduzia o que via em casa. Outro chegava na sala de aula e queria cantar, pois escrevia músicas. Outro gostava de ser líder dos colegas. Outro só fazia o que tinha vontade. Você deve estar se perguntando: Que lição tiraste de tudo isso?
Percebi que a escola não pode agir sozinha. vale a pena o aluno ter o acompanhamento psicopedagógico. Professores, pedagogos, psicólogos e família devem falar a mesma língua. O professor deve ter conhecimento sobre o que aquela criança está passando, porque aquele jovem está agressivo, porque o menino dorme na sala. Mas para isso deve haver uma interação da família com a escola. Assim, todos informados, cientes e bem orientados, dá pra mudar a situação.
Quero muito que vocês deixem os comentários e contem suas experiências. Sei que todos aqui já passaram por situações complicadas na sala de aula.
Um abraço a todos.

Um comentário:

  1. Já ouvi comentários de uma professora que, enquanto ministrava sua aula, o pai de um aluno simplesmente "invadiu" a sala de aula, sem pedir licença, para entregar a chave de seu carro para seu filho. Detalhes: 1) O filho era menor; 2) O pai era militar de alta patente; 3) Não respeitou a "patente" da professora (que, na sala de aula, é a autoridade) e invadiu a sala, demonstrando assim o exemplo que passa ao filho e atropelando a autoridade do professor em relação aos alunos; 4) O maior exemplo de irresponsabilidade ao entregar a chave de seu carro nas mãos de um adolescente vindo de alguém que deveria tê-la (tanto por ser pai como por ser militar - duvido que algum subordinado a ele haja da mesma forma).

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